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9788425218545: Minimalismos
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Reseña del editor:
Nos últimos anos, termos como pureza geométrica, precisão técnica, essencialidade estrutural, repetição de elementos e materiais, abstracção e depuração ornamental foram e são frequentemente resumidos em -quando não identificados com- uma única palavra cuja a fortuna na linguagem quotidiana foi além da sua própria definição: minimalismo.
Partindo desta realidade, este ensaio ricamente ilustrado estabelece a possível genealogia de um conceito -entre a arte e a arquitectura- cuja fortuna na linguagem quotidiana transcende a qualquer disciplina.
Extracto. © Reimpreso con autorización. Reservados todos los derechos.:
Foi mais de trinta anos depois do nascimento do minimalismo escultórico nos Estados Unidos, o movimento representado por artistas como Donald Judd, Dan Flavin, Eva Hesse, Carl Andre, Sol LeWitt o Robert Morris, que minimal passou a ser o minimal, seja na música, literatura, dança, desenho ou arquitectura. O que antes era austero, simples ou sóbrio hoje é minimalista, ou minimal, utilizando o feliz termo anglo-saxão.

Alcançar a máxima expressividade através da mínima expressão converteu-se na meta dos criadores de inúmeras disciplinas. "Que o simples impacte -disse o arquitecto suíço Peter Zumthor-, fale do excesso de ruídos que invadiram as nossas paisagens". Efectivamente, numa época saturada de imagens, formas e sons, reduzir, depurar, filtrar terminam sendo os gestos mais eloquentes.

Quando a ausência pode ser a forma mais decisiva de presença, deixar de fazer algo chega a converter-se num gesto afirmativo. Inclusive, em determinadas ocasiões, não se trata de subtrair, mas de não adicionar. "Se a minha obra é reducionista é porque não contém os elementos que as pessoas pensam que deveriam estar presentes nela; porém possui outros elementos que eu gosto", dizia Donald Judd. Além disso, o minimalismo na sua opinião é muito mais uma atitude universal que um sistema, é uma forma de ver o mundo.

Por outro lado, também poderia dizer-se que, da mesma forma que um movimento a produz os seus descendentes, ainda que pareça absurdo, também cria seus precedentes. Nesta perspectiva, um dos mais rigorosos minimalistas do século poderia ter sido um arquitecto cuja morte quase coincidiu com o nascimento da tendência: Mies van der Rohe. É certo que entre os postulados do movimento moderno estavam a essência geométrica e a ausência de ornamento, mas também é certo que o austero radicalismo formal e os materiais utilizados por determinados arquitectos da actualidade como Tadao Ando, Herzog & de Meuron, John Pawson, Wiel Arets, Dominique Perrault ou o próprio Zumthor separaram Mies ainda mais do funcionalismo daqueles que tinham sido seus contemporâneos para colocá-lo como precursor indiscutível de parte da arquitectura actual.

De certa forma, a mistura de humildade ascética e soberbia aristocrática que converge na atitude minimalista não é mais que uma das muitas contradições com a qual se definiu uma postura que a princípio era tão clara. Outra contradição, e não a menor, é que no minimalismo a economia de meios nem sempre é traduzida como economia de orçamentos, pelo contrário. A pureza total de formas e materiais requer em muitos casos matérias-primas nobres ou que tenham surgido com a última tecnologia e o trabalho de artesãos que garantam a perfeição dos acabamentos. Neste sentido, o minimalismo arquitectónico -considerando que poucos se sentiriam representados por esta etiqueta ou por qualquer outra- seria uma espécie de modernismo sublimado no formal que trai o critério de economia de materiais, tempo e esforço defendido desde princípio do século.

A última contradição é encontrada quando verificamos que as formas a princípio mais neutras e, portanto, mais anónimas, sem estilo, acabam por converter-se nas mais marcantes e inconfundíveis. No fundo, não há nada tão reconhecível como um cubo de aço galvanizado de Donald Judd ou um interior imaculadamente branco de John Pawson.

De qualquer forma, a identificação entre simplicidade e minimalismo, como toda a generalização, ultrapassa as suas próprias contradições e extrapola as artes e os artistas.

O tempo dirá se não se trata do penúltimo disfarce ostentoso que a tecnologia ou o artesanato presenteiam à modernidade arquitectónica, ou de um verdadeiro signo e estilo destes tempos chamado a sobreviver aos estilos e aos próprios tempos.

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  • VerlagEditorial Gustavo Gili, S.L.
  • Erscheinungsdatum2001
  • ISBN 10 8425218543
  • ISBN 13 9788425218545
  • EinbandPaperback
  • Auflage1
  • Anzahl der Seiten144

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Zabalbeascoa, Anatxu; Rodriguez Marcos, Javier
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