Beschreibung
Na data de 27 de Outubro de 1820. LISBOA, na Typographia Rollandiana. 1821. 4 Obras encadernadas num volume in 4.º de 19,5x14 cm. Com 88; 23, [i em br.];16; 16 págs. Encadernação da época com lombada e cantos em pele. Exemplar com assinatura de posse coeva de António Moreira Dias, na última página de todas as obras. Tem junto outros três impressos, alusivos ao mesmo tema: 2 - CRÍTICA AO IMPRESSO DA COMISSÃO DO TERREIRO PÚBLICO PUBLICADO NO DIÁRIO DO GOVERNO N.º 179. LISBOA. NA TYPOGRAPHIA ROLLANDIANA. S.d. 3 - RESPOSTA AO IMPRESSO DE JOSÉ FRANCISCO BRAAMCAMP DE ALMEIDA CASTELBRANCO SOBRE AS VESTORIAS DA ESCUNA EMILIA VINDA DA ILHA DO FAIAL, E AO PERIODICO PORTUGUEZ CONSTITUCIONAL REGENERADO, N.º 39. LISBOA. Na Typographia Rollandiana. 1822. 4 - BREVES REFLEXÕES E ANALYSE DA CONTA DADA Á EXREGENCIA DO REINO na data de 10 de Fevereiro de 1821 por José Francisco Braancamp de Almeida Castello Branco, e Manoel Joaquim Jorge, como membros da comissaõ do TERREIRO PUBLICO, estabelecida em 12 de Outubro de 1820. Lisboa: Na Typographia Rollandiana. 1822. Conjunto de obras que se dedica a criticar a Comissão Encarregada da Inspecção e Administração do Terreiro Público, constituída por José Francisco Braamcamp de Almeida Castelo Branco, Manuel Joaquim Jorge e Francisco António dos Santos. Esta comissão foi criada e estabelecida pela Junta Provisional do Supremo Governo, pela Portaria de 9 de Outubro de 1820. Redigidas num tom de pura insatisfação e alguma revolta perante as alterações e medidas tomadas pela nova comissão, tanto na alteração de taxas como na gerência do fundo do Cofre do Terreiro, o autor pretende por em evidência a incompetência da dita Comissão no exercício das suas funções. A primeira obra foca-se na crítica e análise do Relatório, de 27 de Outubro de 1820, da Comissão Encarregada da Inspecção e Administração do Terreiro Público, através de uma análise minuciosa de cada um dos 38 parágrafos que compõem o Relatório, transcrito na totalidade, excluindo-se os quadros estatísticos e os anexos. Na segunda obra, sem título, abordam-se quadros e mapas com informações de mercado e dos fundos do Terreiro Público, alusivos aos anos de 1820 e 1821. Todas elas foram publicadas anonimamente. Inocêncio atribui a primeira a Agostinho Inácio dos Santos Terra, que foi um ourives da prata, sendo provável que as restantes sejam do mesmo, tendo em conta o estilo e a linguagem utilizadas. O Terreiro Público da cidade de Lisboa, que também viria a ser designado como Alfândega do Terreiro e Alfândega da Câmara Municipal de Lisboa, foi edificado em 1766. Tinha como incumbência selar pelo controlo e mercado dos cereais. Por decreto de 15 de abril de 1782, foi ordenado que a quarta parte do rendimento do Terreiro fosse entregue mensalmente ao Hospital Real de São José. Eventualmente, a Casa Pia, o Hospital Real de São Lázaro, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e outras instituições que cuidavam e apoiavam os mais necessitados, vieram a ser contempladas como parcelas do rendimento do Terreiro. O apoio do Terreiro também foi orientado para obras fundamentais de comunicação e desenvolvimento do reino, passando a ser um dos principais financiadores de obras públicas como pontes, chafarizes e estradas, bem como por empréstimos a particulares para o desenvolvimento da agricultura. Teve também um papel muito importante no provimento e manutenção do exército Luso Britânico aquando das invasões francesas. José Francisco Braamcamp de Almeida Castelo Branco (1763?1839) foi Cavaleiro da Ordem de Cristo; Presidente da Comissão do Terreiro do Trigo (1820-1824); Fiscal das Obras Públicas (1826-1836); Par do reino (Carta de 1.9.1834). António Moreira Dias foi um negociante de cereais em Lisboa. A Porbase regista duas pequenas obras publicadas pelo mesmo, em 1821 e 1822, sendo a primeira anotada também por Inocêncio. 4 Works bound in one volume. 19,5x14 cm. 88; 23, [i in br.];16; 16 pp. Contemporary binding with leather spine and corners. Copy with coeval ow. Bestandsnummer des Verkäufers 1508JC041
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