A PRISÃO DO GUNGUNHANA: RELATORIO.
MOUSINHO DE ALBUQUERQUE. (Joaquim)
Verkäufer Livraria Castro e Silva, Lisboa, Portugal
Verkäuferbewertung 5 von 5 Sternen
AbeBooks-Verkäufer seit 19. Juni 2013
Verkäufer Livraria Castro e Silva, Lisboa, Portugal
Verkäuferbewertung 5 von 5 Sternen
AbeBooks-Verkäufer seit 19. Juni 2013
Beschreibung
Apresentado ao Conselheiro Correia e Lança, Governador Geral Interino da Provincia de Moçambique. Pelo Governador do Districto Militar de Gaza Joaquim Mousinho d"Albuquerque, Capitão de Cavallaria. Typographia Nacional de Sampaio & Carvalho. Lourenço Marques. 1896. De 26x17,5 cm. Com 56 págs. Encadernação da época em tela encerada com ferros a ouro na pasta anterior e folhas de guarda em papel lustro decorado com motivos vegetalistas. Ilustrado com tabela de dados. Exemplar com sinais de manuseamento na lombada e nas pastas, carimbo oleográfico de posse na folha de rosto com indicação de que esta obra foi publicada em Suplemento ao Boletim Official do Governo Geral da Província de Moçambique Numero 9 de 1896, algumas notas e sublinhados a lápis e a tinta no verso da folha de guarda, folha de anterrosto e na página 56. Relatório dividido em quatro partes e com 13 documentos transcritos a seguir ao texto, nas páginas 32 a 56, datado Lourenço Marques, 16 de Janeiro de 1896. É uma fonte muito importante para o estudo dos acontecimentos históricos de fins do Século XIX, que levaram à formação de Moçambique, com as actuais fronteiras. Tem especial importância por Mousinho de Albuquerque expor a sua visão dos acontecimentos, que foram objecto de polémicas desde a época até aos nossos dias. Joaquim Augusto Mouzinho de Albuquerque (Quinta da Várzea, Batalha, 11 de Novembro de 1855 ? Lisboa, Estrada das Laranjeiras, 8 de Janeiro de 1902) foi um Oficial de Cavalaria português que ganhou grande fama em Portugal por ter protagonizado a captura do Imperador Nguni Gungunhana em Chaimite (1895) e pela condução da subsequente campanha de pacificação das populações locais, ou da sua conquista e subjugação no território que viria a constituir uma parte das actuais fronteiras de Moçambique. Foi uma das mais conhecidas figuras militares portuguesas, pelas suas vitórias em Chaimite e Gaza, durante campanhas militares em África (1894-1895), e um dos mais famosos administradores coloniais. No ano de 1884 foi promovido a Tenente e nomeado Regente de Estudos no Real Colégio Militar. Dois anos depois, partiu para a Índia, ocupando um lugar na fiscalização do Caminho-de-Ferro de Mormugão, e, em 1888, foi nomeado secretário-geral do governo do Estado da Índia. Em 1890, foi promovido a Capitão, feito Oficial da Real Ordem Militar de São Bento de Avis e nomeado Governador do Distrito de Lourenço Marques, cargo que ocupou até 1892, altura em que regressou a Lisboa. O ano de 1894 marca o regresso de Mouzinho de Albuquerque às Colónias, ao comando de um Esquadrão de Lanceiros que se iriam juntar às forças de expedição militar cujo objectivo era dominar as rebeliões indígenas no Sul de Moçambique. Foi aí que Mouzinho de Albuquerque se destacou nas campanhas de África, nomeadamente a que levaria à prisão do Chefe Vátua Gungunhana. Marcelo Rebelo de Sousa, no seu discurso de tomada de posse do cargo de Presidente da República Portuguesa, em 2016, apresentou-o como um exemplo de virtudes militares características dos portugueses ao longo da sua história. Gungunhana (Margens do Limpopo, entre 1839 e 1850 - Angra do Heroísmo, Açores, 1906) da tribo dos Angunes também designados por Vátuas. Foi o último imperador do chamado Império de Gaza, tendo reinado de 1884 a 28 de dezembro de 1895, quando foi aprisionado por Mouzinho de Albuquerque, na sua aldeia fortificada de Chaimite, local sagrado da linhagem e sítio de residência dos espíritos ancestrais. O seu nome era Mudungazi, ou Mundagaz, sendo Gungunhana um cognome, que passou a usar quando subiu ao trono. Era filho de Muzila, (Mzila) rei de Gaza de 1861 a 1884 e neto de Manicusse (de seu nome Soshangane) fundador do Império de Gaza, que tinha vindo da Zululândia para a região de Gaza, cerca de 1819, após ser derrotada por Shaka, na época de grandes convulsões na África Austral, designada por Mfecane, que foi causada pela introdução do cultivo do milho na região. A cultura do milho aumentou o nível de vida das popula. Bestandsnummer des Verkäufers 2306MA086
Bibliografische Details
Titel: A PRISÃO DO GUNGUNHANA: RELATORIO.
Einband: Hard Cover
Zustand: Good
Anbieterinformationen
Normal comercial condition.
Please visit website for any more references: www.castroesilva.com
Orders usually ship within 4 business days. Shipping costs are based on books weighing 2.2 LB, or 1 KG. If your book order is heavy or oversized, we may contact you to let you know extra shipping is required.
Zahlungsarten
akzeptiert von diesem Verkäufer